... e viva com alegria. Especialista mostra o caminho!
Após atender a diversos casos de pessoas com doenças físicas e psicológicas desencadeadas pelo ódio, o psicoterapeuta Fernando Vieira Filho escreveu Cure suas mágoas e seja feliz, pela editora Barany. Vamos agora ver uma entrevista feita com o autor do livro, publicada em uma revista.
Como podemos caracterizar o ódio?
"Quando amamos alguém que nos causa uma decepção, dizemos que o amor 'adoeceu', ficou magoado. Tudo isso é uma forma inconsciente de maquiar a palavra correta, que é ódio. Portanto, podemos dizer que o ódio é o amor ferido, machucado".
Qual a relação entre o ódio e o amor?
"Os dois são irmãos, são faces de uma mesma moeda. Assim só 'colhemos' o ódio quando há o amor. Por isso não devemos nos sentir culpados se odiamos uma pessoa, porque isso é sinal de que nosso amor por ela sofreu uma decepção, mas ainda é amor".
Por que as pessoas guardam mágoas e têm dificuldade para perdoar?
"Guardar mágoas (ódio) é o mesmo que armazenar veneno dentro de si próprio e, aos poucos, ele acaba intoxicando o corpo e a mente. E a dificuldade de perdoar a meu ver é porque ainda amamos o objeto de nosso odiar. Também, porque acreditamos que para perdoar temos que esquecer, no sentido de 'perder a memória'. O que devemos fazer é esquecer no sentido de 'deixar de lado', isto é, tirar a importância que nosso objeto de ódio teve ou continua tendo em nossa vida. Assim, perdoar é você relegar o ofensor à desimportância em sua própria vida".
Quais as consequências físicas e psicológicas que isso pode ocasionar?
"de guardar mágoas e não perdoar a pior consequência é a de nós mesmos criarmos doenças mentais e físicas. A ciência psicossomática, na qual estou me especializando, prova isso de maneira categórica. É por isso que, hoje em dia, algumas linhas da medicina já dizem, por exemplo: 'a paciente fez uma fibromialgia'".
A culpa também é um empecilho para a felicidade?
"Quando 'colhemos' a mágoa (ódio), a quem amamos e confiamos, como pais, filhos, cônjuges, amigos etc., de forma inconsciente, nos sentimos culpados e a culpa nos leva ao remorso e ele nos traz uma necessidade, absolutamente inconsciente, de autopunição. Isso nos leva a uma experiência repleta de problemas financeiros, doenças autoimunes, transtornos psíquicos, problemas de relacionamento, enfim, a uma vida triste e descolorida".
Como é possível se libertar de ressentimentos?
"Perdoando, sem se preocupar em esquecer ou ter que se reconciliar. E para facilitar, a pessoa tem que aprender a 'desamar' o objeto do ódio. Perdoar é uma questão de decisão".
Pode dar alguns exemplos de casos de superação nesse âmbito?
"Em meu livro apresento ao leitor vários casos. Como psicoterapeuta, por diversas vezes atendi casos de mulheres com câncer e, depois de conhecer suas histórias de vida, constatei que todas elas carregavam um forte ressentimento (ódio) ligado a pessoas de seu convívio (principalmente em relação aos maridos e filhos). E, após a conscientização desse ódio 'colhido', ensinei a elas como perdoar, pois eu sei que através do perdão o tratamento médico convencional pode alcançar resultados positivos acima das expectativas da ciência".
Referência:
Fernando Vieira Filho, psicoterapeuta e especialista em Florais de Bach.
Site: www.harmoniacomflorais.com
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