segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Culpa




Culpa se refere à responsabilidade dada à pessoa por um ato que provocou prejuízo material, moral ou espiritual a si mesma ou a outrem. É um sentimento que se apresenta á consciência quando o sujeito avalia seu atos de forma negativa, sentindo-se responsável por falhas, erros e imperfeições.

Sabe-se que a culpa representa um papel preponderante no estresse e na baixa imunológica, e que por isso, quando se vivem sem ela, o corpo e a mente são os mais beneficiados. A ansiedade, sobre tudo a que se manifesta sob a forma de medo das consequências. 

Na maioria das vezes, a vergonha é um sentimento que aparece depois que se fez alguma coisa reprovável para si mesmo ou para os outros e que vem usualmente à tona "como resultado do julgamento de alguém". 

Dentre os sentimentos que estão conectados com a culpa (e, às vezes, com a vergonha), um dos mais fortes é aquele que se apresenta associado com o divórcio, como, por exemplo, quando alguém sente culpa só por se lembrar dos momentos felizes que foram desfrutados com o parceiro. Nesse caso, quando há filhos, a coisa fica mais complicada ainda, pois a culpa acaba vindo da suposição de que serão cousados problemas para a vida desses, ou de que se colocou o próprio bem-estar em primeiro lugar em detrimento da felicidade dos filhos. Mas os sentimentos de culpa também podem surgir em decorrência da relação com os pais, quer seja por não visitá-los tão frequentemente quanto se deveria, ou por se desejar que eles simplesmente desaparecessem, quando teriam mesmo que visitá-los, especialmente nos momentos em que estão doentes, e não se sabe o que dizer ou fazer para passar o tempo com eles.

Até que ponto você está realmente sentindo culpa? Você:

- Suspeita de que vai ter de pagar algum preço pelos momentos nos quais se divertiu?
- Sente vergonha, com frequência, pelas coisas que realizou?
- Tem medo de não merecer a afeição daqueles que lhe são próximos?
- Pede desculpas por coisas que não fez?
- Quase sempre se dá conta de que vive ajudando as outras pessoas, na maior parte do tempo, quando na verdade nunca quis fazer isso, ou então o seu tempo sempre foi pouco para isso?
- Está sempre querendo que sua consciência deixe você em paz?
- Muitas vezes sente que desapontou seus pais por causa do estilo de vida que você escolheu viver?

Se para cada uma das perguntas a sua resposta for sim, já é hora de parar com suas infantilidades e começar a tomar consciência de suas próprias necessidades.

Vejamos agora as propriedades físicas que mais poderão auxiliar nesta questão:

- analgésica;
- descongestionante;
- cicatrizante;
- contra náusea;
- desintoxicante;
- benéfica no combate à indigestão;
- cardiotônica (incluindo as palpitações).

Os óleos essenciais que podemos utilizar servem para o auxílio nos processos da raiva, medo e sofrimento:

- Alecrim (Rosmarinus officinalis);
- Lavanda (Lavandula officinalis);
- Olíbano (Boswellia carteri);
- Hortelã-pimenta (Mentha x piperita).

Outros óleos que podem ajudar com suas propriedades:

- Gerânio (Pelargonium graveolens);
- Manjericão (Ocimum basilicum);
- Pinho (Pinus sylvestris);
- Sândalo (Santalum album).

"Todo homem é culpado do bem que ele não fez"
                                     Voltaire

Referência:
Prince, Shirley - Aromaterapia e as Emoções - Rio de janeiro: Editora Bertrand Brasil, 2010.
Imagem:
coisasdoaldo.blogspot.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário